quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sabemos que grande parte dos nossos empreendedores está ali por necessidade, não por iniciativa.

O Brasil tem registrado uma das maiores taxas empreendedor do mundo, o que, à primeira vista, pode ser entendido como bastante positivo. Entretanto, analisando a nossa realidade, sabemos que grande parte dos nossos empreendedores está ali por necessidade, não por iniciativa, o que resulta em níveis de capacitação para a administração empresarial muito baixa. Qual o impacto disso para o país e como podemos profissionalizar esse grupo?

No Brasil, podem ter várias as definições sobre empreendedorismo, podemos notar que alguns aspectos sobre o empreendedor estão sempre presentes, como iniciativa e paixão pelo negócio, utilização criativa dos recursos disponíveis, aceitação de riscos e possibilidade de fracassar. Assim, podemos definir o empreendedor de maneira abrangente e ao mesmo tempo objetiva como aquele que faz acontecer, que se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização.

Com um mercado em pleno desenvolvimento e um número cada vez maior de oportunidades sendo abertas, o cenário brasileiro nunca foi tão favorável ao empreendedorismo. Mas será que essa uma alternativa viável para qualquer um?

O empreendedorismo nasce com o indivíduo vem mudando cada vez mais. Acredita-se que o processo empreendedor possa ser ensinado e entendido por qualquer pessoa e que o sucesso é decorrente de uma gama fatores internos e externos ao negócio, do perfil do empreendedor e de como ele administra as adversidades encontradas no dia a dia.

Além da dificuldade de acesso a crédito e menor capacidade de competitividade, a falta de preparo e a carência de conhecimentos gerenciais – onde se inclui a capacidade de planejar – são pontos cruciais que impedem o empreendedor fazer com que seu negócio cresça e se desenvolva. A questão do acesso ao crédito é um problema macro do país e não depende apenas do empreendedor isoladamente para ser resolvido. Por outro lado, questões gerenciais não só dependem dos próprios empreendedores, como deveriam ser priorizadas pelos mesmos.

Estatísticas que tratam a dinâmica dos negócios no país são freqüentes. Estes estudos permitem que se tomem ações e se criem políticas públicas para auxiliar o desenvolvimento do empreendedorismo nacional. Os que pretendem criar um novo negócio deveriam tomar conhecimento destes relatórios e de suas recomendações, o que hoje é algo fácil de fazer acessando a internet.

Com isso poderão aumentar suas chances de sucesso.